A morte é o que torna a vida possível
a vida é real e a morte simbólica, e se o real é o impossível, viver é o exercício da impossibilidade
Na contemporaneidade tem aumentado muito os índices de suicídio, de ideação suicida e de passagens ao ato. A “ideação suicida” é um nome muito interessante, porque mostra esse flerte com a ideia, que sempre vem voltando, como uma fantasia de sair da vida, de desaparecimento do eu. A essa fantasia, Maria Homem dá o nome de “patologias do desejo”.
Nós estamos vindo de um século que cada vez mais está acelerando. Maria Rita Kehl, no livro O tempo e o Cão diz que o tempo é questão central pra pensarmos a depressão e o suicídio. Nós precisamos de tempo psiquicamente, essa materialidade é necessária pra que a gente